O estilo Barley Wine é um dos meus preferidos, devido a sua grande complexidade. Possui alto teor alcoólico que varia entre 8% e 12% por volume, além disto tem outras características que particularmente aprecio, como o bom corpo, carga generosa de malte e bom amargor para equilibrar com o dulçor do malte.
É um estilo que também suporta “guarda”, é possível armazenar cervejas do estilo por até 10 anos, alguns exemplares ficam mais do que isso. Um bom exemplar nacional é a Schmitt de Porto Alegre, na qual degustei aqui.
Sua singular doçura é normalmente equilibrada com doses generosas de lúpulo, que fica misturado entre os sabores e não se destaca, criando um belo equilíbrio. O estilo foi criado na Inglaterra no começo do século XX e acredita-se que o primeiro exemplar foi a cerveja Bass Nº1 que ainda é produzida nos dias atuais.
Este estilo pede que seja tomado devagar, saboreando sua complexidade e apreciando sua variação conforme a temperatura do líquido vai se elevando.
Já tive a oportunidade de provar outros estilos da cervejaria argentina Antares e que na qual pude relatar um pouco da história da cervejaria, você pode conferir aqui.
Desta vez degustei um exemplar da Barley Wine, os outros exemplares me agradaram, este esperava não ser diferente, na realidade esta garrafa ficou guardada durante dois anos, pois sabia que muito nova ela talvez não agradasse, foi tiro e queda, uma bela cerveja com complexidade e um bom amadurecimento, conforme abaixo:
Cerveja: Antares
Apresentação: Long Neck 330ml.
Tipo: Barley Wine
Álcool: 10%
Cor: Alaranjada, leve turbidez, brilhante.
Espuma: Boa formação e muito duradoura.
Aroma: Complexo, malte, álcool, leve frutado, doce.
Paladar: Bom corpo, malte, mel, quente devido ao álcool, amargor destacado para o estilo, notas doces, a sensação residual deixa um agradável amargor e bom dulçor da carga de malte.
Comentário: No gole você primeiro recebe o amargor, depois vem o malte, para equilibrar. Percebe-se que a guarda trouxe outras notas a cerveja, foi possível sentir no aroma que ela sofreu um “amadurecimento”.
Em minha opinião, creio que o período de dois anos é suficiente para guarda desta cerveja, após este período ela provavelmente entra em declínio perdendo muitas características prazerosas encontradas. Se fosse para alterar algo, tiraria um pouco do amargor presente.
Sua singular doçura é normalmente equilibrada com doses generosas de lúpulo, que fica misturado entre os sabores e não se destaca, criando um belo equilíbrio. O estilo foi criado na Inglaterra no começo do século XX e acredita-se que o primeiro exemplar foi a cerveja Bass Nº1 que ainda é produzida nos dias atuais.
Este estilo pede que seja tomado devagar, saboreando sua complexidade e apreciando sua variação conforme a temperatura do líquido vai se elevando.
Já tive a oportunidade de provar outros estilos da cervejaria argentina Antares e que na qual pude relatar um pouco da história da cervejaria, você pode conferir aqui.
Desta vez degustei um exemplar da Barley Wine, os outros exemplares me agradaram, este esperava não ser diferente, na realidade esta garrafa ficou guardada durante dois anos, pois sabia que muito nova ela talvez não agradasse, foi tiro e queda, uma bela cerveja com complexidade e um bom amadurecimento, conforme abaixo:
Cerveja: Antares
Apresentação: Long Neck 330ml.
Tipo: Barley Wine
Álcool: 10%
Cor: Alaranjada, leve turbidez, brilhante.
Espuma: Boa formação e muito duradoura.
Aroma: Complexo, malte, álcool, leve frutado, doce.
Paladar: Bom corpo, malte, mel, quente devido ao álcool, amargor destacado para o estilo, notas doces, a sensação residual deixa um agradável amargor e bom dulçor da carga de malte.
Comentário: No gole você primeiro recebe o amargor, depois vem o malte, para equilibrar. Percebe-se que a guarda trouxe outras notas a cerveja, foi possível sentir no aroma que ela sofreu um “amadurecimento”.
Em minha opinião, creio que o período de dois anos é suficiente para guarda desta cerveja, após este período ela provavelmente entra em declínio perdendo muitas características prazerosas encontradas. Se fosse para alterar algo, tiraria um pouco do amargor presente.
4 comentários:
Olá Feijão,
Gostei deste post e gostaria muito de provar esta cerveja. Infelizmente não consegui encontrá-la quando tive oportunidade.
Aproveitando seu comentário quanto ao amargor no estilo Barley Wine, segundo o BJCP podemos ter American Barley Wine ou English Barley Wine. No estilo americano a presença de amargor de lúpulo é maior. Acredito que você até já tenha visto isto, mas quis incluir este comentário para que outras pessoas possam também ter esta informação.
Será que esta Antares não se encaixa mais no estilo American Barley Wine?
Abraços.
Rodrigo Campos
Fortale - Ce
Olá Rodrigo,
Muito pertinente seu comentário,eu tinha lido sobre as duas "vertentes" de Barley Wine e não me atentei em colocar, você tem toda razão, a característica da American Barley Wine é possuir um amargor mais pronunciado, aliás que cerveja americana não tem amargor destacado? rsrsrs
E a English Barley Wine que é a mais tradicional, tem um amargor necessário apenas para equilibrio. Pois é, acho que a Antares está realmente mais pro lado American Barley Wine.
Agradeço a visita e o comentário.
Abraços
Olá ! Bacana seu blog e melhor ainda o assunto. Também como você, sou apaixonado pelo precioso de Gambrinus ,porém um obiercervante anônimo.
Ser um gourmet e cerveja é ser , acima de tudo, um solitário. Solitário porque paladar para cerveja não se dá em árvore. Nascido em família de mestre-cervejeiros, cresci envolvido neste mundo maravilhosos e sempre atento a um verdadeiro - e hoje vejo, após maturação do mau paladar, sempre verdadeiro - comenteario - o de que somente pouquíssimas pessoas, ao contrário do universo dos vinhos, pode ter paladar suficiente para obiercervar uma cerveja.
Num universo que a arte de mestre-cervejeiro entra em extincão - ao contrário do que os publicitários tentam demonstar, cada vez mais e mais cervejas chegam ao nosso mercado e casas e bares especializados surgem, os quais não consigo frequentar pela incômoda presença constante de observações estapafúrdias sobre cerveja.
Desde chope engarrafado, não filtrado,transportado a quente e vendido com validade estupidamente vencida , passando-se por cerveja - e , acredite, o pessoal adora , alguns poucos desconfiados interrogam-se e você, sabiamente, percebeu alguma errada no produto - "nada demais", até as demais cervejas com baixíssima qualidade vendidas a preço de ouro
e sem nada especial.
Não é preciso volta muito demorada pela Holanda, Bélgica, Espanha, Estados Unidos ou Alemanha, ou ainda se perder pelas cervejarias de Munique, para descobrir que cerveja boa precisa ,necessariamente, de alguma tecnologia envolvida para produzir produto com qualidade.
Mas, vamos em frente porque somos cada vez mais presenteados com boas doses de cerveja da boa.
Caro,
Entendo perfeitamente seu ponto de vista, realmente ainda estamos aprendendo, o consumidor brasileiro não é mais aquele da estupidamente gelada, pode ver que até as grandes cervejarias estão tirando esse "slogan" de suas propagandas, algumas ainda insistem, mas não vai durar muito. Hoje o consumidor já consegue pedir outra cerveja, já conhece outras marcas e estilos, claro que ainda há um caminho muito longo até termos um cultura cervejeira forte e consistente, porém quero ajudar e você também pode ajudar, sem ser o "cervochato" de plantão, gosto é muito pessoal e o que me agrada pode não agradar a você, então a idéia a ser passada é que as experimentem a cerveja sem pré conceitos e tire suas conclusões, aqui passo um pouco da história de cada cerveja degustada e minhas impressões pessoais. Existem cervejas no mercado que não lhe agradam? Existem cervejas com problemas e o pessoal ainda vende? Acho que com o tempo o próprio mercado vai selecionar quem veio realmente para ficar e continuar desenvolvendo um bom trabalho, educando as pessoas a tomar cerveja.
Obrigado pela visita.
Abraços
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