segunda-feira, 28 de maio de 2007

Novidade Schmitt Barley Wine 750ml.


Como fiquei um tempo sem postar, e as cervejas não pararam, resolvi colocar dois posts na sequência, ainda mais que esta se trata de uma novidade no mercado, que ao meu ver, é excelente, pois acho a Schmitt Barley Wine uma das melhores cervejas nacionais, e agora ela está com mais uma apresentação, a garrafa de 750ml, fechada com tampa de alumínio, e um novo rótulo, e para não perder a majestade, degustei a com seu devido copo, uma bela cerveja, digna se ter seu lugar de honra na recém história nacional da cerveja.


Cerveja: Schmitt

Tipo: Barley Wine

Alcool: Varia de 8,5% a 9% ( Por causa da 2º fermentação na garrafa )

Apresentação: Garrafa de 750ml.

Espuma: Boa formação, duradoura.

Cor: Dourada pálida, e levemente turva

Aroma: Malte, frutado citrico, alcool.

Paladar: Bom corpo, frutado, alcool, malte.

Comentário: Perfeita esta "safra" da Barley Wine, continua digna de elogios, muito aromática, uma cor bonita, mas tem um detalhe é uma cerveja que, ou a ame, ou a deixe, pois não agrada a todos os paladares pela sua complexidade de aroma e gosto, mas com certeza a opinião pessoal é quem decidirá, é preciso experimentar para saber, como é uma cerveja de guarda, resolvi repousar por pelo menos 7 ou 8 anos uma, para ver como será seu amadurecimento.
Já disponível no CervejasNet

Cerveja JG




Conforme o tempo vai passando conseguimos novas descobertas e conquistas pelo árduo caminho da cultura cervejeira nacional, e com a nobre visita do Bob por estas bandas, veio bons ares, uma cerveja até então nova para nós, mas bem conhecida pelas bandas de Campinas, diz a lenda que a pessoas que fábrica já faz há 20 anos, mais detalhes virão com o tempo.


Segue as impressões da cerveja:


Cerveja: JG

Espuma: Média formação, pouco duradoura, depois desaparece.

Cor: Avermelhada, bem escura.

Aroma: Malte, frutado, um pouco de alcool.

Paladar: Ela tem notas adocicadas, lupulo, boa carbonatação, porém não segura a espuma.


Comentário: Uma boa surpresa, não tem o estilo no rótulo, só cita ela com características de uma cerveja inglesa, e pela história, parece que ela é feita há um bom tempo no Brasil, uma bela descoberta. Mesmo depois de algum tempo, fica um bom gosto na boca


Consegue-se compra-la pelo site http://www.cervejaartesanal.com.br/

segunda-feira, 21 de maio de 2007

Entrevista com Emerson Bernardes da Das Bier




O oBIERcevando desta vez viaja para Gaspar, intitulada "Cidade Coração do Vale", está localizado na Região do Vale do Itajaí, entre as cidades catarinenses que mais se destacam no circuito turístico Vale Europeu. Colonizado inicialmente no século 17 pelo paulistas Vicentistas que chegaram à procura das riquezas naturais, como madeira e ouro, o Município apresenta hoje fortes traços das culturas européias. No entanto, como contam os historiados, antes de qualquer imigrante europeu os índios Botocudos, mais tarde dizimados, já habitavam a região. Sua população estimada hoje é de 53.000 habitantes.

No Bairro Belchior, existe há 13 anos o Pesque Pague Schmitt, situado em uma propriedade farta em natureza e de lindas paisagens, o local pertencente a 4 irmãos, e precisava dar uma guinada, uma novidade, para agregar valor a propriedade. Por volta de 1999 um dos irmãos, Maurílio, em uma viagem a Alemanha, trouxe a idéia de montar uma cervejaria, inicialmente os outros não acreditaram muito na idéia, mas mesmo assim durante este período, foi feita toda a escolha de fornecedores, a contrução da fábrica, anexo um bar, e no dia 16/12/2006 abria-se as portas para o público, estava inaugurada a Cervejaria Das Bier.

Uma cervejaria literalmente cravada nas montanhas e ao lado do Pesque Pague, sua produção hoje tem capacidade para 12.000 litros.

Lá pode se degustar um Pilsen de cor dourada, espuma cremosa e duradoura, aroma de malte, pão, e de paladar lupulado na medida certa, com bom corpo, e a Braunes Ale, que é uma Amber, que tem um cor avermelhada bem escura, uma espuma cremosa e duradoura, o aroma torrado, e levemente frutado, o paladar sente se um bom corpo, com notas torradas, lúpulo, porém não muito frutado. Além disso, descendo uma escadinha você chega em um “calabouço”, muito bem planejado e aconchegante, que além de degustar o chopp, é possível se tomar o Der Schnaps, uma cachaça produzida artesanalmente na região e que fica armazenada na cervejaria em tonéis. E ainda neste ano, virá mais um tipo de cerveja para o mix de produtos, esperamos ansiosos.

Abaixo um bate papo com Emerson Bernardes, Sócio-Gerente, que nos recebeu com toda a presteza, e nos cedeu estas saudosas palavras, espero que gostem, e que a fonte nunca seque.


oBIERcevando - Das Bier, ou A Cerveja, como foi definido o nome?

Emerson Bernardes - O nome partiu da idéia de ser algo simples, de fácil pronuncia e que tivesse a ver com a tradição germânica. Vários nomes foram pensados, no entanto, nenhum de agrado de todos, até que se teve a idéia de enfatizar o “A”, ou seja, assim como no português e no inglês, quando se enfatiza o artigo, tem-se a idéia de que aquele produto é o melhor de todos naquela categoria. Foi assim, basicamente, que surgiu o nome DAS BIER, simplesmente “A Cerveja”.


oBIERcevando - Como foi agregar ao Pesque Pague, uma cervejaria?

EB - Os dois empreendimentos, na verdade, se complementam, quem que não vai pescar e toma uma cerveja, aqui, toma-se chopp. A idéia, desde o início foi de um incrementar a atividade do outro. A cervejaria veio agregar valor a propriedade da família e consequentemente a região.


oBIERcevando - Todos sabiam o mercado que estavam entrando, com cervejarias definindo o mercado através de verbas, prêmios, ou seja quem tem “mais” ganha?

EB - Ninguém investe em uma negócio sem ter conhecimento do mercado em que se está entrando. Nós sabíamos desde de o início de que não seria fácil, que todas as empresas estão aí para ganhar, inclusive a nossa, mas nós levamos muito a sério o ditado alemão que diz “langsam aber sicher”,ou seja, devagar mas com passos firmes, um passo de cada vez. Preferimos não ter tanto e investir em qualidade de produto e atendimento.


oBIERcevando - E no Pesque Pague, as pessoas ainda tomam sua “cervejinha” ou já pedem o chopp Das Bier?

EB - O Schmitt Pesca & Lazer foi nosso primeiro ponto de venda e não poderia ser diferente, uma vez que é a mesma empresa. Hoje já notamos que as pessoas preferem tomar o chopp a “cervejinha”.

oBIERcevando - Como foi a escolha dos tipos de cerveja a se fabricar?

EB- Novamente o ditado “langsam aber sicher”. Assim foi a escolha dos tipos de cerveja, pois sabíamos que o carro chefe nosso e da maioria das cervejarias é o chopp pilsen, então não poderíamos sair desta tradição. Já para o nosso chopp braunes ale, optamos por fazer algo diferente das demais cervejarias aqui da região e pelo que notamos está dando certo.


oBIERcevando - Quais os planos da Das Bier, em participar da Oktoberfest deste ano, vocês irão participar?

EB - Não temos, ainda, a certeza de que iremos participar na Oktoberfest deste ano, mas se participarmos com certeza daremos o melhor de nós e se não participarmos, faremos ações fora da Oktoberfest para atrair o público e fazê-lo degustar nosso produto.


oBIERcevando - O que é pego no pesque pague, pode ser limpo e servido na cervejaria?

EB - Não, isso só pode ser feito no Schmitt Pesca & Lazer, ou seja, o peixe que se pega pode ser limpo e consumido ali mesmo no pesque e pague e com o chopp Das Bier.


oBIERcevando - Como é o chopp das Bier?

EB - Nosso chopp pilsen é de baixa fermentação e leve teor alcoólico, proporcionando uma degustação saborosa e refrescante. Já o nosso chopp Braunes Ale é de alta fermentação e médio ter alcoólico, encorpado com traços de chocolate e perfume de lúpulo característico da sua origem.


oBIERcevando - O mercado atual está pedindo diferenciais, a Das Bier está disposta a isso? Como?

EB - Com certeza estamos dispostos a isso, a empresa que não investir em diferenciais está fadada ao fracasso. Por isso investimos, principalmente, em atendimento de qualidade e também em busca por diferenciais, sem ficarmos presos única e exclusivamente ao que já existe na região.

oBIERcevando - O belo visual da cervejaria, as pessoas comentam sobre ele, pode se dizer um diferencial?

EB - Com certeza, o local em que estamos situados é um dos nossos maiores diferenciais e nunca deixaremos de enfatizá-lo em nossas ações.


oBIERcevando - A pergunta de praxe, que outra cerveja que você realmente goste, além claro da Das Bier, você gostaria de estar tomando agora?

EB- Como você mesmo disse, depois da Das Bier, eu estaria apreciando uma harmomiosa e levíssima “Paulaner Hell München”.



Mais informações: http://www.dasbier.com.br

sábado, 19 de maio de 2007

Harmonização: Tacos e Weihnachts Ale



Tomando como base a tortilha de milho, o taco é a figura mais representativa da comida mexicana. Originário da terra caracterizada pela cultura do milho.
A simplicidade, originalidade e fácil manejo, convertem ao taco em alimento indispensável para a dieta do mexicano.O taco é um legado da alimentação asteca que tem permanecido até nossos dias e que não só tem um grande valor na dieta dos mexicanos, mas também agrada aos paladares estrangeiros em especial ao brasileiro.
Comer um taco parece uma coisa simples, mas, até o jeito de "agarrar a tortilla" tem o seu segredo. O escritor Escalante Flores no seu livro sobre comida mexicana, resume as regras para poder desfrutar de um bom taco: "Pegue com os dedos e dobre uma das suas partes para não vazar o recheio.

Embora a tortilla tradicional é feita unicamente com a farinha de milho, muitas pessoas lhe acrescentam fabas, grão de bico, lentilha, feijão e papa (batata) para enriquecer o sabor.

No dia 31 de março de 2007 foi comemorado no México o Dia do Taco. Os mexicanos fizeram festas em homenagem a esta delicia tão famosa no mundo todo.

A Weihnachts Ale é uma cerveja de Natal Produzida pela Cervejaria Sudbrack, que produz as cervejas Eisenbahn, é uma cerveja do estilo Amber Ale, com teor alcóolico de 6,3% .

A tradição de fazer cervejas especiais de Natal na Europa vem dos antigos mosteiros, responsáveis até hoje, por algumas das melhores cervejas do mundo. Na época, os monges separavam os melhores ingredientes do ano e faziam uma cerveja especial para festejar o nascimento de Cristo.

A harmonização casou de forma perfeita, resolvi escolher a Weihnachts pois sabia de suas características lupuladas, seu bom corpo, e por ter toques frutados, que na minha opinião, suaviza o apimentado do prato, porém deixando o presente.

Outro ponto interessante foi como o tempero da carne, que levou cominho, da guacamole, que tinha coentro, e da tortilha de milho, com temperos marcantes, interagiam perfeitamente com um belo gole da Weihnachts, o sabor deles ficavam presentes, o bom paladar frutado da cerveja, com médio amargor, ficaram em perfeita sintonia.

Nenhum se sobressaia sobre o outro, deixando o paladar fresco para mais uma mordida no Taco, foi uma experiência muito interessante, merecedora de ser testada outras vezes.

CERVEJARIA IJUHY





Conforme o tempo vai passando, a cultura cervejeira nacional, vai mostrando sua nova cara, com novas opções, cerveja para todos os paladares, e em todos os cantos do país, desta vez o oBIERcevando descobriu e falou com o pessoal da Cervejaria Ijuhy.



A cervejaria foi inaugurada oficialmente no dia 1º de Abril de 2006 (parece mentira) mas não é. O fato ocorreu junto com 37º baile beneficente do Rotary Clube Ijuí, nas dependências da SOGI (Sociedade Ginástica Ijuí). Neste evento o chopp pilsen foi apresentado oficialmente ao publico presente.



O projeto para a implantação da Cervejaria Ijuhy começou a ser delineado em 2004, quando um dos idealizadores do projeto, o advogado Dr. Walter Joel de Moura, viajava pelo litoral catarinense e visitou algumas micros locais. O litoralzinho bom esse viu, a partir daí a idéia tomou forma e juntamente com o engenheiro Rogério Kuhn, resolveram encarar essa nova empreitada, um tanto desconhecida para ambos.




Depois disto, foram horas e mais horas de pesquisa de viabilidade, fornecedores de equipamentos e matéria prima, informações técnicas, busca de pessoal qualificado no ramo e possibilidade de financiamento.
O projeto contempla a implantação de quatro módulos de 200Hl/mês. No momento estão com o primeiro modulo implantado e a implantação dos demais deverá ocorrer conforme aumento da demanda.




A chopp Ijuhy quer atingir um mercado que se encontra num raio de até 100Km da cidade de Ijuí e as principais cidades alvos são: Panambi, Cruz Alta, Santo Ângelo, Ajuricaba, Catuipe, Santo Augusto e Augusto Pestana.




Atualmente produzem o chopp tipo Pilsen com teor alcoólico fica em 5,0%, que é comercializado na forma natural (não filtrado) e cristal (filtrado). Durante os meses mais frios do ano colocarão a disposição dos clientes o chopp tipo Malzbier.
O nome do chopp, IJUHY refere-se a grafia antiga da palavra IJUÍ, que é de origem indígena.




E aliás o chopp não contém corante, anti-oxidantes ou qualquer tipo de conservante químico e não utilizam cereais não maltados. Detalhe importante na busca por qualidade. Comercializam o chopp em barris de 10, 20, 30 e 50 litros.

terça-feira, 15 de maio de 2007

"O Mala dos Amigos" - Quilmes x Isenbeck



A cervejaria foi fundada em 1888 pelo imigrante alemão Otto Bemberg e recebeu este nome porque foi fundada na Cidade de Quilmes, depois consolidou-se na Argentina como um império cervejeiro, que controla 75% da cerveja consumida no país.

O grupo Inbev, que começou em 2002 a compra da cervejaria, possuia 56,7% e através de uma oferta milionária a familia que ainda tinha ações na companhia, passou para 91,18% a sua participação na Quilmes, adquirindo as ações por US$ 1.200 millões.

E com a Quilmes, tomei para comparação a Isenbeck também vinda da Argentina, que está sendo importada para o Brasil a algum tempo pela Bier&Wein.
A Isenbeck é produzida desde 1769 na Alemanha, passou a ser fabricada também na Argentina a partir de 1994 e é atualmente uma marca pertencente ao grupo Warsteiner. Uniu a sabedoria artesanal das raízes alemãs, com a tecnologia das instalações argentinas, uma cerveja realmente diferente das comerciais Argentinas, na degustação percebe-se bem a diferença.

Cerveja: Quilmes
Tipo: Pilsen
Alcool: 4,9%
Apresentação: Garrafa de 355ml
Espuma: Boa Formação, média duração
Cor: Dourada
Aroma: Leve de malte e lúpulo.
Paladar: Pouco corpo, bem carbonatada, porém com um amargor percepetível.
Comentário: Uma Pilsen normal, e se não fosse os "ante" em sua composição, se comportaria muito melhor.

Cerveja: Isenbeck
Tipo: Pilsen
Alcool: 4,6%
Apresentação: Garrafa de 350 ml.
Espuma: Boa formação e duradoura.
Cor: Dourada
Aroma: Malte, pão.
Paladar: Mais encorpada que a anterior, apresenta bom gosto de malte, médio amargor.
Comentário: Uma boa opção entre as cervejas comerciais Argentinas, em comparação com a Quilmes, sente-se uma notável diferença de sabor, mostrando-se melhor.

quarta-feira, 9 de maio de 2007

Botto Bier - Cheirosa

Após mais um árduo planejamento de logística, e com a contribuição imensurável do Roberto Fonseca, e do companheiro Botto, chega em minhas mãos as tão faladas, prestigiadas e premiadas Botto Bier.

Leonardo Botto, 29 anos, advogado e mais um apaixonado por cerveja, no entanto que, se tornou um dos cervejeiros caseiros com maior reconhecimento pelo conjunto de suas obras, obteve grande êxito no concurso promovido pela Acerva Carioca (Associação dos Cervejeiros Artesanais Cariocas)

Na categoria livre, ele foi o primeiro colocado com a Feiticeira, uma Amber defumada, em segundo lugar foi com a Vidua Nigra (stout com aveia). Na categoria Pale Ale, foi campeão com uma Extra Strong Bitter, a Maligna, e também ficou em terceiro com a Cheirosa, uma American Pale Ale.

Para quem não reparou no rótulo da cerveja ou no desenho acima, verá que o Monge Cervejeiro é uma caricatura do próprio Botto, obra do cartunista Tibúrcio que desenha para a revista Mad.

Tive a oportunidade de provar a Cheirosa, ooo cherosaaa, uma American Pale Ale excelente, segue as impressões abaixo:

Cerveja: Botto Bier - Cheirosa
Tipo: American Pale Ale
Apresentação: Garrafa: 500 ml.
Espuma: Boa formação, duradoura.
Cor: Cobre, levemente turva.
Alcool: 6,4%
Aroma: Frutado, lupulo
Paladar: Malte, leve doçura, perfeitamente lupulada, e deixa um gostinho seco no final.
Comentário: Ótima, um achado esta cerveja, deixa muitas cervejarias para trás, com todas as características de uma Pale Ale, merece respeito, é de se ficar curioso para experimentar os outros estilos produzidos pelo monge Botto, quem quiser mais informações é só acessar http://www.bottobier.com.br.


terça-feira, 8 de maio de 2007

"O Mala dos Amigos" - Bieckert Oro


Iniciando a seção "O mala dos Amigos", qualquer semelhança é mera conscidência com a "Santa Mala dos Amigos", obrigado pela autorização Edu.
O espaço "O mala dos Amigos", terá este nome pois todo amigo tem um "mala" que sempre pede alguma coisa quando este amigo vai viajar, neste caso sou o mala, e o amigo geralmente coloca em sua mala, a encomenda, diga-se de passagem sempre é cerveja.
Bom, recentemente a uma viagem a Argentina, meu cunhado trouxe algumas cervejas, e começo pela Bieckert Oro.
Em 15 de Fevereiro de 1860, Emilio Bieckert se instalou em frente a Igreja de Balvanera, em Buenos Aires.
Acostumados a uma cerveja de fermentacão ácida que se fazia na Argentina na época, os escassos consumidores se toparam com uma bebida diferente. Bieckert havia trazido da Europa novas técnicas e começou a produzir com os métodos de baixa fermentacão e pasteurização. O exito não tardou. O estabelecimento no Bairro de El Retiro foi um dos pontos mais importantes da época, havia no local um espação para se degustar as cervejas.

Porém no início deste século, o mercado já se atentava a oportunidades, e como a Quilmes na época já se destacava, e as cervejarias maiores iam comprando as pequenas cervejarias locais, com isso a Bieckert foi adquirida pela Quilmes, mudanças estas, que aconteceram mais recentmente aqui no Brasil, e até recentemente a Quilmes teve que se desfazer de duas marcas, e uma delas é a Bieckert, pois estava acontecendo um monópolio do mercado cervejeiro nacional Argentino, qualquer semelhança aqui no Brasil, não é mera conscidência.

Cerveja: Bieckert Oro
Tipo: Pilsen
Garrafa: 960ml.
Alcool: 4,9%
Espuma: Boa formação e duradoura.
Cor: Um dourado bem leve.
Paladar: Bem carbonatada, malte, leve lúpulo, passa rápido seu gosto pela boca.
Aroma: Bem parecida com as nossas Pilsens, bem pouco aroma de malte e leve aroma de lupulo.
Comentário: Lembra bastante as Pilsen Brasileiras, bem carbonatada, com isso percebe-se a intensão de torna-la refrescante, pouco aroma e paladar de malte ou lupulo, e tem que se tomar bem gelada.

quarta-feira, 2 de maio de 2007

Como disse, a cerveja tipo Bock, passa muito bem pelo conceito deste humilde blog, e como fazia algum tempo, resolvi degustar uma Baden Baden Bock, que com rara excessão, produz ela o ano inteiro, salvando-nos do abismo, de ter que esperar o inverno chegar, para tomar uma cerveja do tipo Bock.


Por isso o oBIERcevando, quer saber: Você acha que cerveja "escura", como por exemplo a Bock, só serve para tomar no Outono/Inverno?

Ou ela deveria ser produzida o ano inteiro, e que você nobre leitor, tomaria ela sem problemas?

Deixe sua opinião, no link de comentários, que a melhor resposta vai ganhar um muito obrigado pela paritcipação.


Cerveja: Baden Baden Bock

Apresentação: Garrafa 600ml

Alcool: 5,5%

Espuma: Boa formação, boa duração, e levemente escura.

Aroma: Malte torrado

Cor: Avermelhado bem escuro.

Paladar: Malte torrado, notas de resíduo do açucar, proveniente do malte, bom corpo.

Comentário: A Baden Baden Bock, no meu ponto de vista, é uma ótima cerveja, com toda sua apresentação ( garrafa, rótulo, copos ), e a cerveja muito bem feita, porém acredito que se houvesse um Paladar com menos notas de malte torrado, ela ficaria ainda melhor.

Como disse alguns posts abaixo a Dana Bier vem com uma proposta diferente, e realmente pretende se fixar no mercado como uma cerveja artesanal, por ter todo seu processo feito, ainda pelo propietário, o João, o oBIERcevando conferiu a cerveja Teresa Dunkel, uma cerveja escura elaborada com maltes de trigo e cevada, refermentada na própria garrafa, que se apresentou muito bem, e com o acondicionamento correto, ela manteve todas as características, diga-se acondicionamento correto, longe de luz, e fora do calor, entre outros pequenos detalhes, que deixam a cerveja em perfeitas condições, após algum tempinho.


Mas vamos as impressões da cerveja...


Cerveja: Dana Bier - Teresa Dunkel

Apresentação: Garrafa de 660ml.

Alcool : entre 5,5% e 6%

Espuma: Boa formação, média duração, levemente escura.

Aroma: Malte, Fermento, e notas de café, e um leve frutado.


Cor: Escura, negra.

Paladar: Levemente frutado, com notas Torradas, e lúpulo.

Comentário: Apesar de a Dana Bier ter 5 tipos, provei apenas três, ainda, mas com certeza, a Teresa Dunkel, foi a que mais me agradou, pelas notas levemente frutadas, misturadas com o gostinho torrado dos maltes, sem dúvida, uma ótima surpresa, das pequenas cervejarias brasileiras.
Mais informações: http://www.danabier.com.br