Mauro, Pedro e Tiago em 2005 montaram a Confraria do Marquês, a união dispensa apresentações, estão há 10 anos produzindo cervejas maduras, cervejas novas, cervejas fáceis, cervejas complexas e agora cervejas extremas.
Desde o início, assim como a maioria dos cervejeiros caseiros, eles visam compartilhar os conhecimentos adquiridos ao longo do tempo com outros cervejeiros, e olha que alguns anos atrás a falta de informação sobre o assunto era grande, nem se ouvia falar de cultura cervejeira no Brasil e aliado a isso, os poucos lugares para compra de matéria prima dificultavam, fato que ainda hoje perdura.
Hoje a confraria é um verdadeiro celeiro de bons cervejeiros caseiros, seus cursos, já trouxeram a tona Botto, Edu Passareli e Marco Zimmermann, estes são alguns exemplos de alunos e que hoje “comem com farinha” a arte de produzir uma cerveja em casa, temos muito a agradece-los. E claro, foram uma peça fundamental no surgimento e formalização da Acerva Carioca.
Desta vez pude degustar dois exemplares do Tiago, cervejas com aroma e paladar complexos, com boa carbonatação e ótimo corpo. O primeiro exemplar foi a Condessa Trippel , produzida em novembro de 2007 e engarrafada em fevereiro de 2008. Foi dividida em duas partes na maturação, a primeira terminou rápido poucas pessoas viram, pude degustar da segunda leva. A segunda cerveja degustada foi a Santo Antonio Belga, uma American Amber Ale, produzida em parceria com o Mauro, no QG da Confraria do Marquês no Rio, especialmente para um curso que ministraram, abaixo coloco minhas impressões sobre as cervejas:
Apresentação: Garrafa 355ml.
Tipo: Tripel
Álcool: 9%
Cor: Alaranjada, leve turbidez, brilhante.
Espuma: Boa formação, muito duradoura.
Aroma: Malte, álcool, frutado (laranja), um pouco cítrico, complexo.
Paladar: Bom corpo, malte, notas doces, picante, quente, lúpulo, sensação residual agradavelmente doce e seca.
Comentário: Ela vai fielmente ao estilo, dentro da condição de uma “produção caseira”, mas com ela é fácil a visualização de uma cerveja belga no paladar, destes exemplares que se encontra em bares, se fosse para mudar algo......deixaria do jeito que está.
Cerveja: Confraria do Marques
Apresentação: Garrafa 1 litro.
Comentário: Ela vai fielmente ao estilo, dentro da condição de uma “produção caseira”, mas com ela é fácil a visualização de uma cerveja belga no paladar, destes exemplares que se encontra em bares, se fosse para mudar algo......deixaria do jeito que está.
Cerveja: Confraria do Marques
Apresentação: Garrafa 1 litro.
Tipo: American Amber Ale
Álcool: 6,5%
Cor: Amber, leve turbidez, brilhante.
Espuma: Boa formação, média duração.
Aroma: Malte, lúpulo, notas álcool, leve torrefação.
Paladar: Bom corpo, malte, agradável doçura, álcool, bem carbonatada, moderado amargor, sensação residual agradavelmente lupulada.
Comentário: A cerveja se comportou bem, a carbonatação estava alta, no contexto geral é uma cerveja fácil para se degustar no dia a dia.
Comentário: A cerveja se comportou bem, a carbonatação estava alta, no contexto geral é uma cerveja fácil para se degustar no dia a dia.
Mais informações: Confraria do Marques
Um comentário:
Valeu Feijão! Este ano tem mais!
Grande abraço,
Tiago
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