Depois de 4 anos, as marcas de cerveja Palermo, Bieckert e Imperial possuem um novo comando. O grupo empresarial, encabeçado por Ernesto Gutiérrez atual presidente do Aeroporto Argentina 2000- e que tem como sócio Eduardo Eurnekian, adquiriram as marcas e a fábrica. A historia da venda da Bieckert, Palermo e Imperial vem desde Janeiro de 2003, desde o primeiro momento, a principal interessada em comprar as marcas foi a mexicana Femsa. Que no mercado Argentino atual apenas comercializa refrigerantes. Mas a prosposta foi inferior ao oferecido pelo grupo Argentino.
A ex-proprietária é a nossa velha conhecida Inbev, que estava obrigada a se desfazer destas marcas e da fábrica para que as autoridades Argentinas liberassem a fusão entre a Quilmes e a Brahma.
Atualmente as três marcas controlam 6% do mercado cervejeiro nacional. O ponto positivo do negócio foi a oportunidade de oferecer mais uma opção de cervejaria, não sendo mantido um monopólio, fato que nós conhecemos bem, e a planta da fábrica em Luján se encontra entre uma das mais modernas do país. A fábrica foi inaugurada no começo dos anos 90 pela Brahma.
Abaixo impressões da Imperial que tive a oportunidade de experimentar
Cerveja: ImperialTipo: Pilsen
Alcool: 5,5%
Cor: Dourada, brilhante.
Espuma: Boa formação, média duração.
Aroma: Pouco aroma, sente-se bem leve o aroma de lupúlo.
Paladar: Bem carbonatada, médio amargor.
Comentário: Outra argentina, veio na mala do cunhado, de todas as pilsen de grande escala produzidas na Argentina que pude tomar, esta foi a que levantou interesse, pois lembra um pouco a Serramalte, que particulamente acho boa, ela possui boa carbonatação que a deixa presente na boca, não passa despercebida pelo seu médio amargor, coisa rara de sentirmos em cervejas produzidas em grande escala. O ponto negativo vai para o aroma praticamente inesistente.
Um comentário:
Imperial é a marca de uma cerveja em Goiânia, será que existem duas cervejarias com a mesma marca?
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